Essa é uma metáfora entre as organizações e os organismos vivos, onde se percebe claramente suas semelhanças. É possível afirmar que as organizações vivem em um ambiente contingencial onde tudo depende de algo, tudo existe em função de algo. Exatamente como na natureza onde pequenos atos podem destruir um ecossistema inteiro, na organização não é diferente, nossos atos dentro da empresa, ou em qualquer outro ambiente, certamente terão reflexos positivos ou negativos.
Como na natureza, é possível identificar diferentes tipos de organização, em diferentes tipos de ambientes, onde temos organizações mais flexíveis, ou seja, que se adaptam melhor a diferentes tipos de ambiente. Quantas empresas já não ouviram falar que são um sucesso em determinada região do planeta, mas quando abre uma filial em outro país obtém fracasso, seja pelo clima ou pela cultura do país. Entretanto, ouvimos também sobre empresas que em varias partes do mundo são um grande sucesso.
Tudo isso devido à adaptação em diferentes ambientes, exatamente igual a certos seres vivos que são capazes de viver em diferentes tipos de ambiente.
Por muito tempo, as organizações foram vistas como um sistema “mecânico fechado” onde sua base e seu planejamento eram internos, sem influencias do ambiente externo.
Entretanto, foi verificado que o ambiente externo influi de tal maneira que as organizações são vistas como “sistemas abertos”, onde existe um contínuo processo de troca com seus ambientes. Esse ponto é de extrema importância para o planejamento, que é influenciado diretamente pelo cenário externo, suas prováveis mudanças e tendências.
Referencia:
Livro Imagens da organização, Gareth Morgan
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Um comentário:
Achei excelente, a abordagem utilizada, foi bem concisa.
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